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*****-**: artigo científico de especialista em medicina baseada na evidência pede suspensão da administração de ****** por razões de segurança

por Elisabete Tavares e Pedro Almeida Vieira // Outubro 1, 2022


Categoria: Exame

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Aseem Malhotra, cardiologista britânico e professor de Medicina Baseada na Evidência, que promoveu a toma das ******* contra a *****-**, mudou de opinião devido aos seus efeitos adversos, sobretudo nos mais jovens e jovens adultos, e à baixa eficácia observada na prevenção da infecção e transmissão do ****-***-*. Num artigo na prestigiada revista científica Journal of Insuline Resistance, o especialista apresenta provas e apela para a suspensão das novas ******* até haver evidências científicas sólidas sobre a sua segurança e eficácia real.


Foi um dos primeiros cientistas a associar, em Abril de 2020, os riscos da obesidade e as formas mais graves de *****-**, promoveu as ******* contra o ****-***-*, mas a sua experiência como médico e os resultados de estudos e evidências científicas levaram um reputado cardiologista britânico a publicar um artigo fracturante e que assume vir quebrar os dogmas e a desinformação que têm sido promovidos em torno das ******* mRNA contra a *****-**.

No seu artigo, Aseem Malhotra, professor de Medicina baseada na evidência, e afiliado à Public Health Collaboration, diz que perante os registos dos efeitos adversos e a reduzida eficácia das ******* na prevenção da infecção e transmissão, sem haver acesso a dados brutos dos ensaios clínicos das ******* mRNA e na ausência de estudos independentes, a sua administração à população deve ser suspensa.

Aseem Malhotra

O cardiologista e activista de saúde pública publicou esta semana um artigo científico no prestigiado Journal of Insuline Resistance onde aponta que a população não tem sido bem informada sobre a real eficácia das ******* nem sobre os efeitos adversos registados, o que constitui uma grave violação dos deveres médicos e dos direitos dos cidadãos.

E salienta ainda que as informações veiculadas pelas farmacêuticas, nomeadamente a Pfizer, sobre a capacidade das ******* de travarem a infecção e a transmissão do vírus ****-***-* não são confirmadas pela evidência científica. Também os danos na saúde provocados pelas ******* mRNA estão, segundo Aseem Malhotra, a ser subreportados, enquanto o excesso de mortalidade desde o início da administração das novas ******* e a afluência aos hospitais por problemas, incluindo do foro cardíaco, deveriam recomendar maior cautela na administração das *******.

Primeira página da primeira parte do artigo científico de Aseem Malhotra no Journal of Insuline Resistance

O cardiologista defende ainda que sejam efetuados estudos independentes sobre os efeitos adversos das novas *******, apontando simultaneamente falhas graves nos ensaios clínicos conduzidos pelos fabricantes.

Neste artigo, que se encontra dividido em duas partes, Aseem Malhotra rompe ainda com o discurso do “consenso e pensamento único” em torno das ******* contra a *****-**, e nesse aspecto é taxativo: a eficácia e segurança das ******* mRNA prometidas pelas farmacêuticas não é demonstrada com base nas evidências científicas observadas em diversos estudos e dados estatísticos.

O título do artigo científico não podia, aliás, ser mais directo: “Curando a desinformação na pandemia sobre as ******* mRNA contra a *****-** através de uma real medicina baseada na evidência“.

“Trabalhei durante nove meses neste artigo e hoje finalmente está publicado depois de um processo rigoroso e longo de revisão por pares”, comentou entretanto o cardiologista na sua conta na rede social Twitter, que assume ter tomado duas doses da ****** da Pfizer, mas que foi mudando de opinião face aos dados recolhidos e às conversas com especialistas das universidades de Oxford, Stanford e Harvard, e ainda com dois whistleblowers (denunciantes) da farmacêutica norte-americana. “É talvez o trabalho mais importante da minha vida e da minha carreira até agora”, sublinhou.

O artigo agora publicado, não é apenas opinativo; identifica em concreto diversas falhas que contribuíram para a desinformação em torno das ******* mRNA contra a covid-19, possibilitando a manipulação da população que nunca esteve realmente informada sobre a eficácia e segurança destes fármacos. E também os riscos já conhecidos.

Por exemplo, citando estudos já concluídos, Aseem Malhotra diz que o risco de eventos adversos sérios é de 1 para 800 ******* tomadas, valores que excedem os ensaios randomizados da responsabilidade das farmacêuticas. Outro exemplo de alerta público é o incremento em 20% das chamadas de ambulâncias para socorrer suspeitas de ataque cardíaco ao longo de 2021 em comparação com 2019, antes da pandemia. E o cardiologista cita também o estudo envolvendo israelitas entre os 16 e os 39 anos de idade que contabilizou um aumento de 25% em determinados problemas cardíacos e coronários após a primeira e segunda doses da ****** contra a *****-**.

Vídeo de ontem na conta do Twitter de Aseem Malhotra do artigo científico que pubicou, em que assume que foi ******** com duas doses da Pfizer.

De entre as falhas identificadas no artigo do cardiologista, sobressaem as detectadas nos ensaios clínicos conduzidos pelas farmacêuticas, mas também as verificadas na actuação dos reguladores como as agências dos medicamentos.

Aseem Malhotra critica também a parcialidade observada nas notícias e opiniões promovidas pelos media e nas redes sociais em geral, por sustentarem a ideia de uma “narrativa única” a favor da ********* contra a *****-** em todos os grupos etários, sem que tenham mencionado as falhas graves detectadas nas “promessas” dos fabricantes e nos ensaios clínicos efetuados.

A influência do financiamento e da indústria farmacêutica nos media e nas redes sociais, e não só, também é visto pelo especialistas como um dos factores que contribuiu para a imposição de uma narrativa de pensamento único e alegado “consenso” (inexistente) em torno da eficácia e segurança das ******* mRNA.

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Na primeira parte do artigo é sublinhado que “em resposta ao coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (****-***-*), vários novos agentes farmacêuticos foram administrados a milhares de milhões de pessoas em todo o Mundo, incluindo jovens saudáveis ​​com pouco risco de adoecer com o vírus”. Aponta ainda que “uma margem de manobra considerável foi concedida em termos de testes pré-clínicos e clínicos desses agentes, apesar de um mecanismo de acção totalmente novo e em relação às características de biodistribuição”.

O objectivo desta primeira parte do artigo científico consistia sobretudo em “obter uma melhor compreensão dos verdadeiros benefícios e danos potenciais das vacinas contra a doença de coronavírus (*****-**) de ácido ribonucleico mensageiro (mRNA)”, salienta o cardiologista.

O método seguido baseou-se “numa revisão narrativa das evidências de ensaios randomizados e dados do mundo real dos produtos *****-** mRNA, com ênfase especial na ****** BionTech/Pfizer”.

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“Autoridades e sectores da profissão médica apoiaram políticas antiéticas, coercitivas e mal informadas, como mandatos de ******* e passaportes de *******, minando os princípios da prática médica baseada em evidências científicas e consentimento informado”, refere Aseem Malhotra na segunda parte do artigo. “Essas acções lamentáveis ​​​​são um sintoma da ‘confusão da informação médica’: a ponta de um iceberg de mortalidade, onde os medicamentos prescritos são estimados como a terceira causa mais comum de morte em todo o Mundo, depois de doenças cardíacas e cancro”, acrescenta ainda.

Nesta fase, Aseem Malhotra pretendeu “identificar as principais causas dessas falhas de saúde pública”, através de “uma revisão narrativa dos factores de condução actuais e históricos que sustentam a pandemia de desinformação médica”.

As conclusões dessa análise são claras: “as causas subjacentes a esse fracasso incluem a captura regulatória – os guardiões que deveriam proteger o público são, de facto, financiados pelas corporações que ganham com a venda desses medicamentos”; “uma falha nas mensagens de saúde pública também resultou em desperdício de recursos e numa oportunidade perdida de ajudar as pessoas a levar uma vida mais saudável com mudanças de estilo de vida relativamente simples – e de baixo custo”.

Aseem Malhotra tem alertado para os riscos de problemas cardíacos causados pela ****** contra a *****-** em atletas, considerando que, nestes casos, é maior do que a infecção.

Aseem Malhotra acrescenta que “há um forte argumento científico, ético e moral a ser feito de que a atual administração da vacina contra a *****-** deve parar até que todos os dados brutos sejam submetidos a um escrutínio totalmente independente”. E lança um aviso para o futuro: “as profissões médicas e de saúde pública devem reconhecer essas falhas e evitar o ‘dólar contaminado do complexo médico-industrial'”, acrescentando que, perante aquilo que está em causa, “levará muito tempo e esforço para reconstruir a confiança nessas instituições, mas a saúde – tanto da Humanidade quanto da profissão médica – depende disso”.

A falta de confiança percepcionada pela população nota-se já, refere o especialista, daí a recente baixa taxa de ********* para outras doenças como a tripla contra o sarampo, a papeira e a rubéola no Reino Unido. Este facto é visto como muito preocupante, já que estas são ******* com vasta comprovação da sua eficácia e segurança.

Aseem Malhotra, que é presença assídua nos media britânicos, vinha já alertando, desde o início do ano, para os riscos de ********* de jovens, especialmente quando começaram a surgir suspeitas de problemas cardíacos afectando futebolistas, como em Janeiro passado com o guarda-rede do Suderland, Lee Burge. No entanto, o cardiologista é também uma figura controversa no universo médico do Reino Unido, devido em parte à popularidade das suas dietas livre de açúcares e à contestação sobre o uso de estatinas para o controlo do colesterol.


N.D. O Facebook eliminou o post cno mural do nosso jornal daquela rede social a divulgação da notícia publicada pelo PÁGINA UM no dia 29 de Setembro. Catalogou-a de notícia falsa, o que além de não corresponder à verdade, constitui uma ofensa e uma difamação. Quase cinco década após o 25 de Abril de 1974, esta é uma prática chocante, além de ilegal, e não pode o Estado da República Portuguesa (não o confundamos com o Governo) manter-se alheio a estes atropelos à democracia. Este tipo de censura, ainda mais sendo “decretada” por um algoritmo, por uma empresa emparedada em si mesma, é uma anacronismo intolerável. Aceitar isto é ser cúmplice.

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