PRÉMIO NOBEL DA QUÍMICA EM 2013 VÍTIMA DE ROUBO EM PORTIMÃO, TAMBÉM FICOU SEM O TELEMÓVEL

Prémio Nobel vítima de furto no Algarve faz apelo para recuperar portáteis e diários

por Elisabete Tavares // Fevereiro 27, 2024


Categoria: Exame

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Laureado com o Prémio Nobel da Química em 2013, Michael Levitt foi vítima de um furto em Portimão, tendo ficado sem os seus portáteis, telemóvel e cadernos de apontamentos que se encontravam no interior do carro. O reputado biofísico, actualmente com 76 anos, fez um apelo na rede social X (antigo Twitter) numa tentativa de recuperar os bens roubados. Levitt reside na China com a mulher, mas tem dois filhos e cinco netos a viver em Lagos, no Algarve, visitando frequentemente a região portuguesa. Com quatro nacionalidades (britânica, israelita, sul-africana e norte-americana), Michael Levitt tem sido um dos cientistas de topo a analisar os dados da pandemia de covid-19 com a sua equipa da Universidade de Stanford. Em entrevista ao PÁGINA UM, em 2022, Levitt classificou Portugal como “um país belíssimo”.  


O cientista Michael Levitt fez um apelo na rede social X (antigo Twitter) para tentar recuperar portáteis, diários e o telemóvel que foram roubados de um carro em Portimão, no Algarve.

O biofísico de 76 anos reside na China com a mulher, revelou numa entrevista ao PÁGINA UM, em 2022, que tem dois filhos e cinco netos a viver em Lagos, no Algarve, pelo que ocasionalmente visita Portugal.

Levitt começou por dizer, na sua mensagem publicada há poucas horas, que tem estado em “silêncio por um tempo”, estando “focado em escrever artigos sobre covid”. “Agora peço ajuda para rastrear preciosos laptops e diários roubados das nossas duas mochilas de um carro perto de Portimão, Portugal”, apela.

Explica que a “última localização do telefone também roubado é Rua do Alto do Pacheco, 8500 Portimão, Portugal”.

Na mesma entrevista ao PÁGINA UM, o biofísico classificou Portugal como “um país belíssimo” e comentou: “Tenho uma ligação muito forte com o vosso país”.

Na altura, Levitt referiu conhecer Lisboa, o Porto, e o Algarve, o qual conhece “razoavelmente bem”. Disse também gostar “muito das pessoas” em Portugal, indicando que os filhos gostam de viver no país.

Levitt tem quatro nacionalidades (britânica, israelita, sul-africana e norte-americana) e tem sido um dos cientistas de topo a analisar os dados da pandemia de covid-19 com a sua equipa da Universidade de Stanford.

O reputado biofísico tem publicado diversos artigos científicos, inclusive com John Ioannidis, o epidemiologista mais conceituado e mais citado do mundo, do qual se tornou amigo durante a pandemia. Ambos publicaram artigos científicos durante a pandemia e foram vozes críticas sobre a forma como a Ciência foi politizada e instrumentalizada durante na covid-19, o que levou à imposição de medidas sem fundamentação científica em países como Portugal, as quais prejudicaram a saúde da população e a economia.

Entre os artigos que Levitt tem publicado, contam-se artigos com a análise de dados sobre excesso de mortalidade, publicado na revista científica Environmental Sciences em Novembro do ano passado.


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