José Riço Direitinho

Na oitava sessão de BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com o escritor e crítico literário José Riço Direitinho.
Enquanto estudava Agronomia, José Riço Direitinho ‘nasceu’ para a arte da escrita na ‘escola’ do suplemento DN Jovem, que lhe abriu portas para uma auspiciosa estreia com o livro de contos ‘A casa do fim’, em 1992, a que se seguiram os muito aclamados ‘Breviário das más inclinações’ (1994) e ‘Relógio do cárcere’ (1997).
Embora a sua produção literária tenha ‘acalmado’ durante alguns anos, passou nesse interregno a olhar mais para os livros dos outros, tornando-se um prestigiado crítico literário, acabando mesmo por ser uma espécie de ‘embaixador’ da literatura nórdica em Portugal, sobretudo de romances noruegueses.
Em 2018 surpreendeu com um regresso numa temática ousada – o erotismo – com ‘O escuro que te ilumina’.

Numa conversa descontraída com Pedro Almeida Vieira, José Riço Direitinho fala do seu percurso como engenheiro, como escritor e como crítico literário, e sobre como tudo isto se ligou (ou não), bem como sobre os novos autores portugueses e a sua paixão pela literatura nórdica, e como a Noruega aposta na promoção da sua Literatura. ↓
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De entre as obras patentes na BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, José Riço Direitinho escolheu ‘A voz dos deuses, de João Aguiar, publicado em 1984, e ‘Um deus passeando pela brisa da tarde’, com primeira edição em 1994.
