A obra ‘História Global da Literatura Portuguesa‘, com direcção de Annabela Rita, Isabel Ponce de Leão, José Eduardo Franco e Miguel Real, constitui uma releitura da Literatura Portuguesa em contexto internacional: 100 autores oferecem 100 focais de diálogos que atravessam as habituais fronteiras do espaço e do tempo, da periodologia e da genologia, das letras, das artes e das ciências. O PÁGINA UM apresenta os textos das intervenções de Annabela Rita (moderadora) e Alberto Manguel (conferencista) no Seminário Internacional de Estudos Globais (Universidade Aberta, Salão Nobre do Palácio Ceia), no passado dia 11 de Novembro, em uma das apresentações que se estão a suceder pelo país.
NOTA DE ABERTURA – ANNABELA RITA
Saudações ao Professor Alberto Manguel, ao Professor José Eduardo Franco, Director do CEG da UAb, à Dra. Guilhermina Gomes, representante da Editora Temas & Debates, a todos os presentes, dirigentes institucionais, Colegas, Alunos, Amigos, e, enfim, aos que tornaram possível a HGLP.
Agradeço ao Professor José Eduardo Franco o honroso convite para moderar esta sessão.
A minha tarefa começa com um gesto desnecessário e algo irreverente: apresentar Alberto Manguel, grande personalidade das Letras mundiais.
Vou evitar a dupla impertinência desse gesto, optando por homenageá-lo com algumas evocações expressivas do pensamento que nos motivou a convidá-lo para apresentar a nossa História Global da Literatura Portuguesa, que agradecemos aos seus Directores, Coordenadores, Colaboradores e Conselheiros, para já não mencionar as instituições que a patrocinaram, apoiaram e editaram.
Em 2014, na conferência que proferiu no ciclo Fronteiras do Pensamento (Brasil), Alberto Manguel
“Contou que uma vez, ao conversar com um taxista na Espanha, se viu inquirido a confirmar se havia mesmo lido Dom Quixote. “Todo mundo fala que leu, mas ninguém chegou ao final deste livro, pois ele é composto de muitos volumes”, disse o incrédulo e mal informado motorista. Partindo desta anedota, Manguel afirmou ser esta a metáfora que exemplifica nossa biblioteca imaginária: ela é formada por “entesouramentos” de tudo o que ouvimos, conversamos, lemos, lembramos e imaginamos. “Usamos a palavra imaginário como algo inexistente e que por si só parece não possuir materialidade. Mas o que pertence à imaginação tem raízes muito profundas na realidade, pois é assim que a conhecemos. Nós imaginamos as experiências, e quando as colocamos no papel contribuímos para esta biblioteca imaginária universal”, explicou Manguel.[1] E continua: “”A biblioteca de cada um de nós está na identidade individual, criada pelo que pensamos que somos e por nosso palimpsesto de recordações – episódios, personagens, frases, palavras.” [2]
Alberto Manguel é mestre já de gerações académicas, autor de Uma história da leitura, A biblioteca à noite, Dicionário de lugares imaginários, No bosque do espelho – Ensaios sobre as palavras e o mundo, A cidade das palavras – As histórias que contamos para saber quem somos, etc., Oficial da Ordem das Artes e das Letras do Ministério da Cultura da França, e Prémio Grinzane Cavour e Roger Caillois, e, hoje, Conselheiro Científico da e-Letras com Vida — Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes [e-LCV]. Fundou, recentemente, “Espaço Atlântida – Para os Leitores do Mundo”, que dirige e onde se propõe partilhar
“uma biblioteca (40 000 títulos) de descobertas fortuitas das expressões dos escritores de diferentes línguas, culturas e contextos, que encoraj[a] o diálogo e question[a] a mente” [3]
Ora, este mestre da palavra, Alberto Manguel, confessou que o que mais admira na biblioteca imaginária: o bibliotecário invisível que percebeu habitar o seu cérebro, e que “sempre tem palavras à disposição, algumas, inclusive, que eu não sabia que dariam voz aos meus desejos mais antigos, às minhas lembranças mais inefáveis.” [4], pois
“A história da literatura, tal como consagrada nos manuais escolares e nas bibliotecas oficiais, parecia-me não passar da história de certas leituras — /…/ dependentes do acaso e das circunstâncias.” (HL, p. 24)
Na sua História da Leitura[5], conta uma experiência infantil fundadora:
“Então, um dia, da janela de um carro (o destino daquela viagem está agora esquecido), vi um cartaz na beira da estrada. A visão não pode ter durado muito; /…/ o suficiente para que eu lesse, grandes, gigantescas, certas formas semelhantes às do meu livro, mas formas que eu nunca vira antes. E, contudo, de repente eu sabia o que eram elas; escutei-as em minha cabeça, elas se metamorfosearam, passando de linhas pretas e espaços brancos a uma realidade sólida, sonora, significante. Eu tinha feito tudo aquilo sozinho. Ninguém realizara a mágica para mim. Eu e as formas estávamos sozinhos juntos, revelando-nos em um diálogo silenciosamente respeitoso. Como conseguia transformar meras linhas em realidade viva, eu era todo-poderoso. Eu podia ler.” (HL, p. 9)
E avança na reflexão, afirmando:
“em cada caso é o leitor que confere a um objeto, lugar ou acontecimento uma certa legibilidade possível, ou que a reconhece neles; é o leitor que deve atribuir significado a um sistema de signos e depois decifra-o. Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, quase como respirar, é nossa função essencial.” (HL, p. 10)
Assim, na história da leitura de um texto ao longo da vida de cada um de nós, projecta-se a nossa própria autobiografia ou fragmentos de um diário descontínuo ou, ainda, um palimpsesto de auto-representações (a dos autores lidos e as do leitor que as lê).
A obra de Alberto Manguel é uma notável demonstração disso: toda a reflexão é embebida por projecções suas, revisitações mnésicas.
Neste caso, fragmentos dos autorretratos temporalmente datados dos leitores que convergiram nesta História Global da Literatura Portuguesa.
“Lemos e escrevemos para entender a experiência antes de tê-la e para ativar a nossa própria experiência, para dizer que essa é a forma como sentimos e entendemos, para que as gerações futuras possam sabê-lo.”
Por isso, talvez, os leitores são sempre subversivos (HL, p. 25), como afirma nessa sua/nossa Bíblia da Leitura.
Um dia, perguntou a Jorge Luís Borges: “Por que está sozinho?”. E Borges respondeu: “Eu nunca estou sozinho, tenho minha biblioteca.”
Pois é, Professor Alberto Manguel, também nós (cada um a seu modo) sentimos a mágica da metamorfose estimulada pela imagem do verbo, sentimos que não estamos sós pela mesma companhia, fomos subversivos neste projecto e representámo-nos nesta História Global da Literatura Portuguesa. E, nessa cumplicidade, entregámo-la à sua leitura. Bem haja! A palavra é sua e a expectativa é nossa.
APRESENTAÇÃO – ALBERTO MANGUEL
Introdução à História Global da Literatura Portuguesa
Possuo todas as qualificações para não fazer esta apresentação, que tão confiante e generosamente me convidaram a fazer. Possuo apenas um limitado conhecimento da língua portuguesa. Só um superficial conhecimento da vasta literatura escrita em português. Apenas um vislumbre da complexa história de Portugal e da sua aventurosa exploração do mundo. Vivo em Lisboa desde Setembro de 2020, o que é dificilmente tempo suficiente para perceber a sua secreta cultura. Tendo feito esta óbvia confissão, devo depender do que vim a conhecer como a sempre presente cortesia portuguesa, e responder ao vosso convite da melhor maneira que consigo.
Confesso que o vosso projeto me atraiu imediatamente pela palavra ‘global’ no título. As histórias de literatura nacionais tendem a soar, se não estridentemente gabadas, pelo menos crédulas na sua convicção de que (como comentava Plutarco ironicamente) “a lua de Atenas é melhor do que a lua de Esparta”. Porque se há algo que define a literatura, é a falta de fronteiras, políticas e geográficas. Gil Vicente é considerado pelos espanhóis um escritor espanhol e Dante é um dos poetas nacionais da Albânia. Quando Saul Bellow, numa tentativa de menosprezar as literaturas do continente africano, perguntou “Quem é o Tolstoi dos Zulus?”, Wole Soyinka respondeu: “O Tolstoi dos Zulus é Tolstoi”. Felizmente, os escritores não têm de mostrar os passaportes cada vez que se sentam à secretária.
A minha atração pela palavra “global” é parcialmente explicada pela minha convicção de que nenhum escritor é singular. Os escritores são como árvores cujas raízes se estendem pela sua inteira biblioteca e cujos ramos carregam novas vozes alimentadas pelas suas palavras. Jovens escritores aqui presentes, que, com bastante razão, desprezam o abuso de metáforas, irão sem dúvida tratar a minha com desdém, mas não deixa de ser verdade que a floresta da literatura é mais bem compreendida como uma selva de vozes individuais em que nenhuma árvore, nenhuma voz, é absolutamente única. Felizmente, penso eu, a língua portuguesa tem pouca paciência para a originalidade só pela originalidade. Não tem a obsessão francesa de tentar a todo o custo ser original, como se comprova pelo vocabulário de um Lacan ou Badiou.
A questão da identidade de uma língua é, acredito, importantíssima. Assumo que a palavra “portuguesa” no vosso título não se refira à casualidade de um certificado de nascimento, mas sim à idiossincrasia essencial dada por uma língua nativa. Como todos sabemos, a língua que usamos, não importa quão imperfeitamente, molda os nossos pensamentos e, por isso, molda não só como dizemos algo mas determina também o que esse algo será. A língua é um prisma pelo qual vemos o mundo de uma determinada maneira, uma visão que é diferente se falarmos árabe ou swahili, tão diferente como a visão concedida ao olho humano ou ao olho de uma vespa. Por exemplo, ‘Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades’ não pode ser dito em inglês porque em português o verbo reflexivo desdobra o Tempo e a Vontade sobre si mesmos, tomando um papel ao mesmo tempo passivo e activo. Em inglês, talvez porque a Reforma decretou a brevidade e a precisão as mais importantes virtudes linguísticas, um conceito similar pudesse talvez ser pensado como “Times change, desires change” — perdendo no processo o entrelaçamento dos significados ‘arbítrio’ e ‘desejo’, implícitos em ‘vontades’, empobrecendo assim aquele profundo pensamento existencialista dos humanistas da Renascença. Shakespeare, em Inglaterra, foi levado a conceber algo parecido quando escreveu da sua Cleópatra: “Time has not withered nor custom stale/ her infinite variety”, versos que têm um tipo de riqueza muito diferente. Talvez seja por essa razão que Camões possa ser considerado um poeta português e Shakespeare um inglês. A sua língua, não a sua corda umbilical ou a época do seu nascimento, é o fator que os define.
Datas são úteis, mas incertas convenções. A maioria dos historiadores da linguagem concordam que a consolidação daquilo a que chamamos a língua portuguesa pode ser datada a 1536, quando Fernão de Oliveira publicou a sua Gramática da Linguagem Portuguesa. O português, em comparação com o chinês ou o hindu é uma língua jovem, mas (graças à História Global da Literatura Portuguesa, por exemplo) podemos ver que as qualidades definidoras da língua portuguesa começam a aparecer e a enraizar-se muito mais cedo. Seria um exercício interessante tentar determinar algumas destas características primordiais da língua portuguesa presentes em épocas recentes, para descobrir as suas primeiras aparições na literatura. Pessoa, por exemplo, notou o desconforto da língua portuguesa com a ironia. Antero de Quental lamentou a sua relutância em quebrar com convenções passadas. Ana Hatherly mencionou a sua timidez para com o barroco. Eduardo Lourenço comentou o seu persistente e melancólico olhar interior. Eu não tenho nem o conhecimento nem o talento para empreender tamanha investigação, mas pode ser que seja útil, de forma a dar aos escritores portugueses um reflexo mais verdadeiro das suas identidades.
A biblioteca que doei à Cidade de Lisboa e que agora constitui o centro do futuro Espaço Atlântida, inclui uma razoável quantidade de livros em Português. Comecei a ler literatura de língua portuguesa (em tradução, claro) muito antes de ter noção de uma literatura portuguesa. A criança que fui está para sempre grata a Monteiro Lobato e Sophia de Mello Breyner Andersen pelas suas mágicas histórias de aventuras. O leitor adolescente a Eurico Verissimo pelo seu Olhai os lírios do campo e a Eça de Queiroz por O Mandarim. Mais tarde vieram João Guimarães Rosa, Machado de Assis, José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Lobo Antunes, Agustina Bessa Luís, José Saramago, Moacyr Scliar e muitos outros memoráveis. Não descobri Pessoa (mea culpa, mea maxima culpa) até ao fim dos anos oitenta quando o romancista Canadiano Graeme Gibson me recomendou o Livro do Desassossego. E depois vim para Portugal. Iniciação na literatura portuguesa, de António José Saraiva e recomendado pela minha amiga Joana Meirim, foi um guia esclarecedor.
O que me impressionou quando comecei a descobrir outros escritores aqui em Portugal foi a relutância que os Portugueses têm em se exibir. Com o Português do Brasil é ligeiramente menos restringido, mas, no geral, como leitor senti-me (e ainda me sinto) que conseguir que uma pessoa portuguesa elogie ou insulte um escritor português é quase tão mau como pedir-lhe que seja insultuoso para com um familiar ou convidado. Gide, quando lhe foi perguntado qual o melhor escritor francês, respondeu: “Hugo, hélas”. Nenhum português se atreveria a responder: “Pessoa, infelizmente”.
A História Global da Literatura Portuguesa é também uma espécie de Gradus ad Parnassum para a Biblioteca Universal, iniciando um caminho que apenas alguns, poucos, escolhidos poderão tomar. Pedindo já perdão por recorrer agora à alegoria, sugiro que concebamos a Biblioteca Universal como um lugar visitado por dois, muito diferentes, leitores: a Justiça que, como nos ensinaram os clássicos, é cega, e a Sorte que, como declararam outros clássicos, é caprichosa e imprevisível. Na secção Portuguesa da Biblioteca Universal, a Justiça não vê o suficiente para selecionar sempre os autores certos, os que mais merecem reconhecimento e fama. A Sorte, no entanto, anda sem rumo entre as pilhas de livros, apanhando este ou aquele livro, guiada por uma capa peculiar, um título surpreendente, uma disposição particular. Na História global da literatura portuguesa encontramos, claro, a maior parte dos nomes esperados, assim como muitos outros que eu, na minha ignorância, não sabia existirem, mas há também alguns autores que se destacam saudosamente pela sua ausência. Nenhuma visão do mundo, nem uma verdadeiramente ‘global’ como esta de mais de 700 páginas, pode aspirar à omnisciência divina, e qualquer história da literatura, tal como qualquer biblioteca, está sempre acompanhada pela sombra daquilo que não inclui. A totalidade catequista, no mundo da literatura, é uma invenção imaginária e não permite aos leitores olhar entre as linhas e adicionar as suas próprias escolhas.
Quero terminar esta introdução com uma palavra de agradecimento. A vossa História Global da Literatura Portuguesa é um trabalho colossal e magistral. Especialistas cuja profissão é implicar, sem dúvida encontrarão pequenos detalhes com os quais reclamar, mas, enquanto leitor comum, posso apenas expressar gratidão por ter nas mãos um guia tão essencial para o vasto, variado, introvertido e fundamental cosmos da literatura Portuguesa.
Alberto Manguel, 11 novembro 2024
(tradução de Flor Filgueiras)
NOTA FINAL – ANNABELA RITA
Professor Alberto Manguel, muito obrigada por esta magistral leitura de bibliotecário (in)visível da biblioteca imaginária colectiva que perscrutámos na HGLP!
Afirmou no início da sua HL:
“Dizem que nós, leitores de hoje, estamos ameaçados de extinção, mas ainda temos de aprender o que é a leitura. Nosso futuro — o futuro da história de nossa leitura — foi explorado por santo Agostinho, que tentou distinguir entre o texto visto na mente e o texto falado em voz alta; por Dante, que questionou os limites do poder de interpretação do leitor; pela senhora Murasaki, que defendeu a especificidade de certas leituras; por Plínio, que analisou o desempenho da leitura e a relação entre o escritor que lê e o leitor que escreve; pelos escribas sumérios, que impregnaram o ato de ler com poder político; pelos primeiros fabricantes de livros, que achavam os métodos de leitura de rolos (como os métodos que usamos agora para ler em nossos computadores) limitadores e complicados demais, oferecendo-nos a possibilidade de folhear as páginas e escrevinhar nas margens. O passado dessa história está adiante de nós, na última página daquele futuro admonitório descrito por Ray Bradbury em Fahrenheit 451, no qual os livros não estão no papel, mas na mente.” (HL, p. 27)
Afinal, “/…/ ler é cumulativo e avança em progressão geométrica: cada leitura nova se baseia no que o leitor leu antes.” (HL, p. 23)
Mais: essa progressão geométrica da escrita e da leitura combina-se intimamente com uma dinâmica estocástica, marcada pelo princípio da incerteza e da indeterminação, pelo movimento browniano, exponencialmente enriquecedor e redimensionador.
Lewis Thomas, na sua estimulante reflexão “Sobre o Pensamento” (A Medusa e o Caracol, 1979),descreve o seu processamento recorrendo à analogia da microbiologia, assinalando o modo como as ideias se vão conformando a partir de imprevisíveis movimentos de atracção que resolvem a dispersão inicial.
Seria essa, também, uma excelente descrição do modo como esta HGLP se for construindo: perscrutando uma outra paisagem, implicada na que as anteriores Histórias da Literatura representa(ra)m, mas constituída por redes relacionais a partir de núcleos pregnantes, nós de ancoragem de movimentos exploratórios e relacionais de múltipla direccionalidade que se estendem para além dos horizontes. Sob a paisagem habitual que temos da Literatura Portuguesa, outra mais subtil, intrincada e “tabular” (J. Kristeva) foi surgindo, como num palimpsesto que vamos descobrindo com o deslumbramento dos investigadores que recorrem à IA para decifrarem papiros carbonizados (v. desafio conhecido como “Vesuvius Challenge”) ou para a arqueologia. A diferença é que a paisagem oferecida pela HGLP não pretende ser um mapeamento definido, nem definitivo, nem exclusivo, nem exaustivo: deseja-se signo-sinal estimulado pelo actual contexto do pensamento complexo (Edgar Morin) e da globalização anunciando a continuidade da aventura… a Odisseia continua…
Agora, a História Global da Literatura Portuguesa, uma (re)leitura de (re)leituras feita, tem nesta sua apresentação, Professor Alberto Manguel, um belíssimo posfácio! E este é, no fundo, o meu encantado comentário de moderadora. Bem haja!
[1] Cit de: conferências 2014 do Fronteiras do Pensamento em Porto Alegre [https://www.fronteiras.com/noticias/a-biblioteca-imaginaria-segundo-alberto-manguel].
[2] Idem.
[3] Cit. de: https://www.espacoatlantida.pt/sobre-nos/.
[4] Cit. de: conferências 2014 do Fronteiras do Pensamento em Porto Alegre https://www.fronteiras.com/noticias/a-biblioteca-imaginaria-segundo-alberto-manguel
[5] Alberto Manguel. Uma História da Leitura [HL], S. Paulo e R.J., Companhia das Letras, 2004 (ebook). Para maior comodidade do leitor, todas as citações desta obra serão feitas a partir desta edição.
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